"Pensamos que tudo de errado acontece com os outros, erramos
Vivemos o lado imperfeito daquilo que somos, falhamos
A vida nem sempre segue o nosso querer"...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
...Saudade é não saber...
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Quem já não levou um FORA...um TOCO!!!
HÁ TRÊS CATEGORIAS DE TOCO: CLÁSSICO, SINISTRO E ESFARRAPADO: "Existem os tocos mais leves, os esfarrapados. Os comuns, considerados os clássicos. E aqueles que nunca queremos levar, em hipótese alguma - os tocos sinistros. O peso do toco está ligado a como ele vai atingir cada pessoa. Por exemplo, se o cara não quer sair com você por causa de uma chuva, é claro que você não vai se sentir a última das mulheres. E se ele dá um "Toco Bina" e não atende a sua ligação nunca, você sabe que isso, de certa maneira, faz parte do jogo e é clássico. Agora, se ele chega e olha na sua cara falando que não sente mais nenhum tesão por você, é realmente um toco sinistro e que pode abalar a sua autoestima."
TOCO ESFARRAPADO: "Normalmente, esse fora é dado por quem nem se dá ao trabalho de dar um toco clássico e ainda não sabe exatamente que papel você terá na vida dele. Se ele começa a dar um desses tocos, você pode tranquilamente sumir do mapa por um tempo. Com certeza o bundão vai ficar com a pulga atrás da orelha e vai procurá-la novamente. Aí depois você decide qual toco dará no panaca...
BOM-HUMOR É ESSENCIAL: "Bom humor é essencial em tudo na vida. Levar um toco não é um mérito seu, apesar de no momento em que ele te pega você achar que é a única coitada que passa por isso. Quando você aceita que não é perfeita e que existem pessoas que não vão te achar a pessoa mais interessante do mundo, você encara a realidade e consegue rir dela. E ainda pode perceber que vai encontrar um cara que vai gostar de você pelo o que realmente é, com suas neuras e qualidades.
CABEÇA ERGUIDA: "A gente só consegue achar que é normal levar um fora quando consegue se descolar, nem que seja um pouquinho, do seu próprio ego. Porque na hora que a ficha (do toco) cai, o chão se abre e o fim do mundo está acontecendo ali mesmo, bem na sua frente. Por isso, não só o bom humor é essencial, mas também uma certa dose de cara de pau para encarar tudo de cabeça erguida, mesmo quando o coração está estraçalhado. Fazer-se de coitado nunca dá certo
TOCO ESFARRAPADO: "Normalmente, esse fora é dado por quem nem se dá ao trabalho de dar um toco clássico e ainda não sabe exatamente que papel você terá na vida dele. Se ele começa a dar um desses tocos, você pode tranquilamente sumir do mapa por um tempo. Com certeza o bundão vai ficar com a pulga atrás da orelha e vai procurá-la novamente. Aí depois você decide qual toco dará no panaca...
BOM-HUMOR É ESSENCIAL: "Bom humor é essencial em tudo na vida. Levar um toco não é um mérito seu, apesar de no momento em que ele te pega você achar que é a única coitada que passa por isso. Quando você aceita que não é perfeita e que existem pessoas que não vão te achar a pessoa mais interessante do mundo, você encara a realidade e consegue rir dela. E ainda pode perceber que vai encontrar um cara que vai gostar de você pelo o que realmente é, com suas neuras e qualidades.
CABEÇA ERGUIDA: "A gente só consegue achar que é normal levar um fora quando consegue se descolar, nem que seja um pouquinho, do seu próprio ego. Porque na hora que a ficha (do toco) cai, o chão se abre e o fim do mundo está acontecendo ali mesmo, bem na sua frente. Por isso, não só o bom humor é essencial, mas também uma certa dose de cara de pau para encarar tudo de cabeça erguida, mesmo quando o coração está estraçalhado. Fazer-se de coitado nunca dá certo
QUAL O PIOR TOCO?: "O "Toco Máximo" é horrível, pois a verdade bem dita dói muito mais do que qualquer mentira atenuante. E é claro que tem que vir de alguém que você considera muito importante".O pior é sempre o do cara que você classifica como "grande amor da sua vida". "No meu caso foi o "Toco Grinalda"...rsrs
Assinar:
Comentários (Atom)
